O filme se passa no Edifício Master que é um prédio antigo em Copacabana. A equipe de filmagem passou 7 dias no edifício entrevistando alguns dos seus muitos moradores.
As histórias pessoais que são contadas são muito interessantes; tem de tudo, de pessoas famosas a anônimos, de tragédias a alegrias. São narradas histórias íntimas de pessoas comuns que abrem a sua porta para a equipe.
Tem casal que deixa claro suas brigas, seus amores e suas paixões; têm jovens que moram lá para estudar; outros jovens que vieram ao Rio para tentar a sorte na música; tem uma jovem que se prostitui; tem um ex-treinador de futebol, ex-ator; pessoas que tiveram uma vida de fama e sucesso; pessoas que tiveram um vida muito sofrida; uma mulher que não olha nos olhos, uma outra que teve um filho muito jovem, uma outra que tentou pular da janela; o porteiro que teve um história de abandono e de cuidado; um idoso que cantou com Sinatra. Enfim, histórias de vida.
Muitas são as reclamações de como Copacabana é um bairro com muita gente, muito movimento e barulho; outras pessoas destacam essas mesmas características como algo positivo que torna o bairro diverso e rico.
O que me chamou a atenção no documentário é o quanto somos diversos. E dependendo do espaço, um prédio por exemplo, existe a capacidade de conjugar num mesmo local tantas pessoas diferentes, com histórias diferentes.
Me emocionou também os relatos corajosos, como o da moça que se prostitui e falou sobre isso abertamente. Que palavras sábias! Imagino como deve ter sido sua vida para que ela acumulasse tanto esclarecimento sobre a vida e sobre si.
Nota: 8.
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