Capa feinha... E a tradução, pra variar, péssima! |
Acabei de descobrir que eu assisti à versão original que é sueca e não à americana que parece que foi lançada agora há pouco.
Resumidamente conta a história investigativa de um desaparecimento que aconteceu há 40 anos atrás, lá pela década de 60, e que ficou sem solução.
O filme dura quase 2h e meia e achei vários momentos dispensáveis, acrescentaram muito pouco ou quase nada pro enredo principal do filme... Por exemplo, as cenas em que Mikael é processado ou quando Lisbeth é humilhada pelo "tutor", ou o caso de namoradinhos entre Lisbeth e Mikael (que eu achei nada a ver), poderiam ter sido encurtadas, enfim.
Para quem gosta de histórias de mistérios, suspense e "charadas" vai gostar. A investigação é um trabalho minucioso, detalhista e o mais difícil, de revirar o passado. Mikael tem que remontar a história da família da moça que sumiu e tudo que existia por trás do véu de cada integrante.
Mas vamos do começo. O patriarca da família contrata Mikael, um jornalista que acabou de perder um processo judicial, para fazer essa investigação. O coroa, tio da menina, tem um volume bem grande de coisas sobre a jovem guardado (eu achava, no início do filme, que pela quantidade de coisas, dava pra ele solucionar o caso, mas não dava não... Pô, o coroa tinha 80 anos... Ah, sei lá, viver 40 anos nessa angústia é demais). Na ocasião, a menina, Harriet, tinha 16 anos e desapareceu misteriosamente da ilha que pertence à família deles, ou seja, é uma propriedade privada. Lá faz muito frio e fica na Suécia.
O coroa acredita piamente que Harriet foi assassinada por alguém da própria família.
Mikael pede ajuda à uma hacker punk, Lisbeth, para a resolver o caso junto com ele (que por sinal tem uma história marcada por tragédias geradas por homens), e ela, além de seus conhecimentos tecnológicos, é decisiva. É uma mulher calada, estranha e fria. Ah, e violenta.
O desenrolar do mistério é interessante, dá pra acompanhar. Ficou confuso pra mim os muitos nomes e personagens na trama. E gostei do cenário gélido.
Considerei um furo quando Mikael contava tudo o que descobria para os integrantes da família que estava investigando, afinal, todos eram suspeitos, oras!
A descoberta do assassino não foi lá uma grande surpresa, mas depois, na continuação para o final, foi.
Achei exagerado Lisbeth resolver o caso de Mikael, aquele processo que ele havia perdido. Precisava matar o cara que ganhou a causa, mesmo ele sendo o culpado??
Ahhh, tem cenas fortes hein...
Nota: 6,5.
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