Foi um filme que eu vi em duas partes: vi 1h do filme e decidi dormir. Achei muito chato e contou a mesma história em 1h. Depois, num outro dia, vi da metade pro final e gostei! Poderia ter sido isso o filme: da metade pro final, não ia perder nenhuma informação muito importante.
Oliver (Ewan McGragor) é um rapaz solitário e pacato que enfrenta um drama: seu pai, um coroão, anuncia que é homossexual e está com um câncer terminal. Sua mãe já é falecida há alguns anos.
NUma festa em que está fantasiado de Freud (!) conhece uma moça, Anna, com quem irá se relacionar, isso depois da morte do pai (não é um spoiler, ok?). E essa relação resgata de Oliver tudo aquilo que ele não se colocava a experimentar. Ao mesmo tempo ele conta à Anna sobre seu pai e em todo o filme ele relembra cenas e situações de seus pais. Seu pai era uma figura bem interessante.
Vem lhe à mente a imagem de sua mãe triste e amargurada com o casamento, e a de seu pai, depois de ter se assumido, com o namorado, em festas, em comemorações. O pai de Oliver, Hal, era um coroa muito ativo, divertido e animado, mesmo muito doente, e Oliver passivo, ficou marcado esse contraste entre pai e filho. Ele amava a vida, seu namorado e amigos.
O modo como o filme é contado é bem legal, é cômico; sem falar nas legendas do cachorro Arthur. rs!
Achei que a relação de Oliver e Anna, parecia de namoradinhos adolescentes: andar de patins pela cidade, eles ficavam dias no hotel "curtindo a vida", ela, uma atriz que nunca trabalhava, saíam à noite pra pichar muros e outdoors com dizeres inusitados... sei lá. Não achei isso muito real.
Bom, o trabalho de Oliver já não vai bem e sua vida está bastante sem graça... Oliver vai quebrando o gelo do seu coração quando se vê tendo que ir atrás de Anna e a se reconciliar com o ex-namorado de seu pai. Nesses dois casos o amor está diretamente envolvido: ele ama Anna e Andy (ex do pai) amava Hal.
Uma parte que achei interessante é quando Oliver pergunta ao pai, que está num leito de hospital, porque ele viveu tantos anos casado com uma mulher. Hal diz que foi porque ela sempre soube que ele era gay mas, mesmo assim, por amor, quis ficar com ele, acreditando que ela podia "dar um jeito".
O ator que faz Hal, Christopher Plummer, ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante, mas pra mim, quem arrasou mesmo foi o cachorro Arthur! rsrs! (A atuação de Christopher é boa, ele é um gay muito carismático!)
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